sábado, dezembro 30, 2006

Mais vivo do que nunca




Esse ano foi que é um tufo. Passou bem.
E ficou na saudade, assim como
Também ficou o poeta Marcos Prado.
Somo os 10 anos que ficamos sem
Ele e o resultado é um incômodo
Enorme, um final de ano marcado
Pra sempre a ferro e fogos de artifício.
Foi-se o cantor, o mestre ilusionista,
Rei da palhaçada, gênio do ofício,
Batuqueiro dos extremos, o artista,
Que deu vida e graça à alegria
E à poesia nossa de cada dia.

Trinta e um de dezembro, era uma vez
Mil novecentos e noventa e seis.


Antonio Thadeu Wojciechowski

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